Wankabuki participa do 1º Madeira Festival de Teatro de Rondônia

O Wankabuki participa, em junho, da 1ª edição do Madeira Festival de Teatro de Rondônia, organizado pela Zenital Produções com apoio do Governo Federal, através da Lei Rouanet e do Governo de Rondônia, através da Sejucel/Funcer e patrocínio do Atacadão. Nos dias 05, 06, 07, 08 e 09 de Junho em Porto Velho, no teatro Guaporé.

Foram selecionados seis grupos de teatros, por meio de inscrições, que se apresentam ao longo de cinco dias no festival.  O Madeira tem caráter competitivo, o espetáculo vencedor fará uma turnê que passará pelas cidades de Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. O projeto foi aprovado e realizou sua captação de recursos sob o amparo da Lei Rouanet, possui o Patrocínio do Ministério da Cultura e do Atacadão e apoio do governo de Rondônia, através da Sejucel – Funcer.

Segundo o produtor, Edie William “O objetivo principal é as formações de plateia para que a população de Rondônia conheça o que está sendo produzido no estado e comece a valorizar nossa produção e ao mesmo tempo, incentivo aos produtores e aos artistas para que eles se sintam motivados a produzir cada vez mais". Em todas as cidades que o Festival passar, serão realizadas oficinas e palestras tanto para a população de modo geral como para os artistas.

O Wankabuki representa o Cone Sul de Rondônia com o espetáculo À Margem, no dia 07 de junho, ás 19h30min, no teatro Guaporé. Outros cinco grupos completam a grade do Festival, de Porto Velho: Grupo O Imaginário com As Mulheres do Aluá(05/junho, às 19h30min), Cia Peripécias de Teatro com Tabule, uma tragicomédia árabe (06/junho, às 19h30min), Cia de artes Evolução com É Crime não saber ler (07/junho, às 14h) e a Trupe Os Conspiradores com Inimigos do Povo (09/junho, às 16h); de Ji-Paraná: O Grupo Encena com Viúvas do Mar (08/junho, às 19h30min).

Sobre o espetáculo

O espetáculo À Margem é ganhador do Prêmio SESC-RO de Incentivo às Artes Cênicas-2018 com montagem e circulação por três cidades de Rondônia, participou do Festival Amazônico de Monólogos e Breves Cenas/2018. Escrito e dirigido pela atriz, diretora e produtora do Wankabuki, Valdete Sousa, a dramaturga explica que "A peça finca sua dramaturgia nas histórias dos imigrantes desbravadores: cacaieros, lavadeiras, lavradores e garimpeiros em busca de ouro, pedras preciosas e terras. Criado a partir das vozes de mães e avós e da história oral que permeia às margens dos rios. Evoca a história de rios mortos, rememorando as mazelas de famílias nordestinas e sulistas, no abandono de suas origens, em busca do Eldorado. O imaginário Amazônico e a história dividem espaço com o progresso e os sonhos de homens e mulheres”, complementou